E finalmente temos a primeira série finalizada da história do blog. Depois de uma ótima repercussão com os dois primeiros posts, estamos de volta com a última, porém não menos importante parte do especial Lacoste X Elece.

Nesse post em especial, foram feitas oito camisas, uma com cada modelo que eu desenhei, deixando um total de vinte camisas durante toda a série. Esse projeto foi um dos que eu mais gostei de fazer, e eu não descarto retomar ele no futuro, ou com a própria lacoste, ou com outra marca. Confiram as últimas camisas, e deixem seu feedback.













Depois da boa repercussão da postagem de ontem, desenhando camisa de futebol usando um template fantasy da Lacoste, eu desenhei mais dois modelos, e apliquei cada um em três clubes, para fazer uma segunda parte desse especial.

Totalizando cinco clubes e uma seleção, a postagem de hoje contará com um modelo aplicado em: Aston Villa, Columbus Crew e Seleção Brasileira, e outro aplicado em: Bayern de Munique, AZ Alkmaar e Nacional de Medellin. 








O especial contará com uma terceira parte com mais oito clubes, e será postado em breve.


Voltamos com um post, depois de um curto hiato, e voltamos com estilo. Inspirado pelo trabalho do meu amigo José Neto - sigam ele no Instagram: @jnetodesigns - eu resolvi usar a empresa Lacoste para desenhar camisas de futebol, imaginando como seria se a empresa fosse uma fornecedora de material esportivo.

Foi feito um template único de polo, inspirado nas tradicionais camisas listradas da empresa francesa, e aplicado em seis diferentes clubes, de seis diferentes países e dois diferentes continentes. Foram eles Flamengo, Inter de Milão, Celtic, Real Madrid, Boca Juniors e Paris Saint-Germain. O resultado você confere abaixo.







Curtiram o post? Querem mais crossovers com marcas de vestuário? Comentem aqui no post quais marcas vocês queriam ver fazendo camisas de futebol.


Chegou a hora de falar do clube mais querido do Brasil! Assim a nação rubro-negra define o Flamengo, o hexacampeão brasileiro. De Zico a Petkovic, a história do Mengão em Campeonato Brasileiro é antiga, e muito vitoriosa. Além de nunca ter sido rebaixado para a segunda divisão, diferente dos seus rivais locais, o Flamengo foi o primeiro pentacampeão brasileiro em 1992, chegando ao hexa em 2009. Mas essa história começou muito antes. Mais precisamente no início dos anos 80. Veja agora as camisas usadas pelo Flamengo nas  seis conquistas do campeonato brasileiro:



Flamengo (1980):


O time campeão mundial em 1981 já fazia história muito antes dessa conquista. Em 1980, o Flamengo finalmente conseguiu o seu primeiro título brasileiro, chamado na época de Taça de Ouro. O time já contava com Zico muito inspirado, além dos craques Júnior, Andrade, Carpeggiani, Tita, Nunes, e Raul, fechando o gol rubro-negro. Flamenguista de verdade nunca esquecerá daquela final em 1980, onde o Mengão venceu o bom time do Atlético MG no Maracanã por 3 a 2. A Nação esteve presente naquele momento, e 154.355 expectadores compareceram no estádio.


Uma das camisas mais belas de toda a história do Flamengo é a que foi usada na conquista do campeonato brasileiro de 1980. Muito simples, o manto trazia as populares listras horizontais em vermelho e preto, que preenchiam todo o modelo. No peito, estava bordado o CRF ( Clube de Regatas do Flamengo). Assim, o Flamengo sagrou-se campeão brasileiro pela primeira vez.



Flamengo (1982-1983):


Agora campeão do mundo, o Flamengo voltaria a conquistar o Brasil no ano seguinte após os títulos da Libertadores e do Mundial em 1981. O galinho continuava arrasador, comandando o ataque. Sem hesitar, o rubro-negro mais fanático guarda na memória aquele time : Raul, Leandro, Figueiredo, Marinho e Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Lico, Tita e Nunes. O título veio na final diante do Grêmio (campeão do mundo no ano seguinte) no estádio Olímpico, no gol de Nunes, o autor do único gol da partida. Já em 1983, o Flamengo foi campeão brasileiro novamente, mas com algumas mudanças em relação aos anos anteriores, como a saída do artilheiro Nunes, e a chegada de Baltazar para reforçar o ataque. Para variar, Zico continuava brilhante, mesmo com o fracasso na seleção brasileira no ano anterior. Em 1983, um recorde de público foi instituído, e até hoje, ainda não foi batido: 155.523 torcedores no Maracanã. Aquele campeonato ainda marcaria a despedida do ídolo Zico, que iria jogar na Udinese da Itália.


A camisa usada pelo Flamengo nas conquistas de 1982 e 1983 são muito lembradas até hoje, por ser também a usada no Mundial de Clubes em 1891. Com as tradicionais listras verticais em vermelho e preto, desta vez um pouco mais grossa em relação às anteriores. Confeccionado pela Adidas, o manto rubro-negro ainda trazia uma gola V, e o logotipo da fornecedora no peito direito, enquanto no lado esquerdo, estava bordado o CRF, desta vez, acompanhado de três estrelas. 



Flamengo (1987-1992):


Campeão brasileiro de 1987, incontestável! É assim que os torcedores flamenguistas se referem ao título da Copa União daquele ano. No campeonato mais polêmico da história, Flamengo e Sport se consideram campeões brasileiros naquela temporada. Mas como estamos falando do rubro-negro carioca, vamos falar da conquista do Flamengo. Zico tinha voltado, mas não foi o principal destaque do Mengão. O grande nome naquela conquista foi Renato Gaúcho. Junto com Bebeto, formaram uma dupla de ataque sensacional, sem deixar de fora o galinho, grande maestro daquela equipe. Na final diante do Internacional, o Flamengo, comandado pelo saudoso Carlinhos, venceu os gaúchos por 1 a 0, no Maracanã. Com muita polêmica, o Flamengo foi tetracampeão brasileiro. E o penta veio cinco anos depois, em 1992. Já chamado de Campeonato Brasileiro, o Flamengo conquistaria naquele ano, o principal título do clube naquela década. Com um time renovado, o Flamengo contava, desta vez no meio campo, com o talento de Júnior, o vovô-garoto. Sem o brilhantismo de dez anos atrás, mas com uma geração muito boa, o time da Gávea chegaria ao pentacampeonato nacional.


O modelo usado nas conquistas de 1987 e 1992 já apresentava mudanças significativas na história do manto sagrado. As mangas vinham totalmente pretas, apenas com a barra vermelha no fim, e as três listras da Adidas, também em vermelho. Desta vez, a gola polo foi introduzida no uniforme, além da estampa de um patrocinador principal no centro. No peito, o logotipo da fornecedora se fazia presente, além do símbolo do Flamengo, conhecido no planeta inteiro.



Flamengo (2009):


Desacreditado. Ninguém apostava no Flamengo campeão em 2009. Para muitos, o time era comum, sem grandes estrelas. Palmeiras, São Paulo e Internacional tinham elencos bem superiores ao do time carioca. Até que uma virada mudou completamente o rumo do Brasileirão. O comandante rubro-negro, Andrade, conhecia como poucos aquela competição. Os contestados Adriano e Petkovic, conduziram o Mengão ao hexacampeonato. O maior ladrão de bolas do Brasil naquele ano, Williams, dava conta do recado no meio campo. O goleiro Bruno fechava o gol. Léo Moura e Juan tomavam conta das laterais. E até Maldonado e Zé Roberto tiveram importância naquela conquista. Mas que roubou a cena foi o zagueiro Ronaldo Angelim, o autor do gol do título do Flamengo, na vitória sobre o Grêmio no Maracanã, diante de um público de 84.848 torcedores. Hexa! O único do Rio de Janeiro! A Nação comemorou com alegria, o sexto título brasileiro.


O manto sagrado apresentava novidades em relação aos anos anteriores. Desta vez, quem produzia os uniformes era a Olympikus, que tratou de deixar a camisa do Flamengo muito charmosa. Com a gola careca, o modelo principal de 2009 contava com as listras em vermelho e preto em toda a camisa, incluindo as mangas, que estampavam a marca de um patrocinador. No centro, outra marca de patrocínio. Nos ombros, detalhes em preto marcavam aquela camisa. No peito, estava estampado o logotipo da fornecedora, além é claro, do símbolo do clube. A segunda pele rubro-negra, conquistava o Brasil pela sexta vez! 
Chegou a hora de falar de um dos clubes mais vitoriosos do futebol nordestino. O Esporte Clube Bahia, único bi-campeão brasileiro de sua região tem muita história para contar, e parte dela, resume-se à conquistas nacionais. A camisa tricolor tem muito peso, e agora, veremos os dois principais modelos usados pelo Bahia nas conquistas nacionais de 1959 e 1988. Confira:



Bahia (1959): 



O primeiro campeão brasileiro! Somente o torcedor do Bahia pode dizer isso, e com muito orgulho. Além disso, o tricolor baiano foi o primeiro representante do Brasil numa edição de Libertadores. Naquele ano, nem o Santos de Pelé conseguiu segurar o Bahia, que saiu com o troféu. Na final, os dois times se enfrentaram no Maracanã, e a camisa azul, vermelha e branca saiu vitoriosa.



Não, você não está vendo errado! A camisa usada pelo Bahia na conquista de 1959 não apresentava o escudo do clube, mas mesmo assim, é uma das mais belas da história. Com uma gola polo azul bem típica da época, o modelo tricolor vinha com suas tradicionais listras verticais em vermelho, azul e branco, inclusive nas mangas. De forma bem simples, o Bahia conquistou o país pela primeira vez na história.



Bahia (1988):



Em 1988, o Bahia chegou a um lugar onde nenhum outro clube do nordeste chegou até hoje: o bicampeonato brasileiro. Foi uma campanha marcante, e histórica. Mas sem dúvida, os jogos mais importantes daquela conquista foram as duas partidas finais, onde o Bahia ganhou em casa do Internacional por 2 a 1, e segurou o 0 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre. Um dos maiores jogadores da história do Bahia, Bobô foi o principal destaque do tricolor naquela conquista. 



No segundo título brasileiro, o Bahia usava modelos produzidos pela Adidas, que tratou de deixar a camisa do tricolor muito bonita. A principal usada em 1988 era branca, com as três listras nas mangas em azul, além da gola V, que também era azul. No peito, estava estampado o logotipo da Adidas no lado direito, e no lado esquerdo, o distintivo do clube. No centro, estava estampada a marca de um patrocinador. Com muito estilo, o Bahia chegou ao bicampeonato brasileiro.
Da máquina tricolor ao time de guerreiros. Com uma história muito rica no Brasil, o Fluminense não poderia ficar de fora da nossa lista. Tetracampeão brasileiro, o Fluminense foi capaz de encantar diversas gerações com o futebol que apresentava. E o primeiro título brasileiro conquistado pelos tricolores foi a 45 anos, em 1970, e você vai ver agora, as camisas usadas pelo Fluminense nessa e nas outras conquistas do Brasileirão:



Fluminense (1970):



A história de títulos nacionais do Fluminense começa em 1970. Na ocasião, o torneio ainda se chamava Roberto Gomes Pedrosa, e só foi considerado como título brasileiro há pouco tempo. O time campeão do Fluminense havia sido apelidado de "máquina", em virtude do grande potencial que a equipe apresentava. Aquele campeonato ainda revelaria dois grandes times: o Palmeiras que foi vice campeão em 1970, e o Atlético-MG, que viria a ser campeão no ano seguinte. Junto com o Cruzeiro, essas três equipes disputaram um quadrangular final, no qual o Fluzão se saiu melhor, e ficou com a taça.

                 

A paz, a esperança e o vigor estavam representadas na camisa principal do Fluminense em 1970. Como é tradição nas camisas do tricolor, haviam as listras verticais nas cores verde, branco e grená. No fim das mangas, uma barra branca, mesma cor da gola. No peito, estava bordado o escudo do time das Laranjeiras. Com este modelo, o Fluminense conquistou o Brasil pela primeira vez em sua história.



Fluminense (1984):


O bicampeonato do Fluminense veio 14 anos depois da primeira conquista. E foi muito especial. A máquina tricolor, como ficou marcado aquele time, conquistou o Brasil mais uma vez, e a torcida do Fluzão jamais irão esquecer das finais contra o Vasco no Maracanã, onde os tricolores ganharam o primeiro jogo por 1 a 0 com gol de Romerito,  e empataram sem gols no segundo. Com este sabor especial, o Fluminense foi bicampeão brasileiro.

                             

Diferente do modelo usado em 1970, a camisa usada pelo Fluminense no bicampeonato já trazia no peito o logotipo do fornecedor de material, além de estampar a marca de um patrocinador no centro. As listras em verde, branco e grená também estavam presente no modelo, como a torcida tricolor já conhece.
Com esta bela camisa, o Fluminense pintou o Brasil de verde, branco e grená mais uma vez.



Fluminense (2010):


Tragicamente, o Fluminense iria mais uma vez para a segunda divisão do futebol brasileiro em 2009. Já era dado como certo por todos o rebaixamento do tricolor. 99% de chances de queda. Quadro irreversível. Daí surge o Time de Guerreiros, que livraria o Fluminense do rebaixamento em 2009, para o título do Campeonato Brasileiro de 2010. Comandados por Muricy Ramalho, o tricolor ainda contou com a genialidade do argentino Conca, que surpreendentemente atuou nas 38 rodadas do campeonato. Contando ainda com Fred, Emerson Sheik, Washington, e outras peças importantes, o fluzão foi tricampeão brasileiro.

                              

Muito estilosa, a camisa principal usada pelo Fluminense em 2010 já era produzida pela Adidas. As listras em verde, branco e grená não poderiam faltar na vestimenta tricolor. No centro, estava estampado o patrocinador do clube, que além de tudo, foi seu grande parceiro por muitos anos. Nas mangas, mais listras tricolores, mas com as três listras especiais da Adidas, na cor branca. A gola polo também era branca. Pela terceira vez, o país via o tricolor das Laranjeiras conquistar o Brasileirão.



Fluminense (2012):


O Fluminense voltaria a ser campeão brasileiro em 2012, dois anos depois da conquista do tri. Com algumas mudanças em relação á última conquista, naquele ano, o clube havia conquistado o campeonato carioca, e entraria no campeonato brasileiro co muita moral. Liderados por Fred, o tricolor ainda contou com a estrela do menino Wellington Nem, com a volta de Thiago Neves depois de um ano no rival Flamengo, com o brilho do goleiro Diego Cavallieri, com o talento de Deco, entre outros.

                             
Para a temporada de 2012, a Adidas fez algumas alterações no modelo principal do Fluminense, como por exemplo, as mangas, que desta vez viriam toda em grená, apenas com as três listras brancas e o patrocinador. Na gola, detalhes em branco. O logotipo do fornecedor vinha no centro, próximo do escudo do clube. Nas laterais, apenas a cor branca se destacava. No centro, o parceiro e patrocinador do clube ainda estampava sua marca. Foi assim que o Fluminense se sagrou tetracampeão brasileiro.




A estrela solitária já conduziu o Botafogo em diversas conquistas, mas hoje, dois importantes triunfos alvinegros terão um destaque especial. E mais que merecido. Um dos clubes mais importantes do futebol mundial, o Botafogo, terá uma parte de sua história contada mais adiante: os dois títulos brasileiros. Relembre agora as camisas usadas pelo Fogão nas conquistas da Taça Brasil de 1968, e no campeonato brasileiro de 1995:

Botafogo (1968):


Qualquer alvinegro mais velho se recorda daquele time do Botafogo dos anos 60 e volta no tempo. Tempos que não voltam mais. Junto com o Santos, aquela geração do Botafogo ajudava a compor a base da seleção brasileira campeã do mundo em 1958 e em 1962. O elenco que levou o Botafogo ao título da Taça Brasil contava com grandes nomes do futebol, como Carlos Roberto, Paulo César Caju, Roberto Miranda, Jairzinho, Gérson, Leônidas e Rogério. Recheado de estrelas, o Botafogo foi campeão brasileiro pela primeira vez, quando o torneio nacional ainda se chamava Taça Brasil.


O modelo usado pelo Botafogo na conquista de 1968 era muito simples, como sempre foi em toda a história do alvinegro. A camisa principal trazia as listras verticais em preto e branco, também presentes nas mangas. A gola era preta, assim como as barras no fim das mangas. No lado esquerdo do peito estava bordado o distintivo do Botafogo, sempre acompanhado de sua estrela solitária.

Botafogo (1995): 


Se não era repleto de craques como em 1968, o time do Botafogo na segunda conquista do Brasileirão ajudou a renovar a torcida alvinegra, que cresceu após aquela conquista. Depois de conquistar a Taça Brasil, o Botafogo passou 21 anos sem levantar um troféu de expressão, o que frustrou e de certa maneira, diminuiu a quantidade de torcedores. Em 1989, o Botafogo conseguiu quebrar o jejum de títulos. Mas foi em 1995 que o Fogão voltou a ter as dimensões nacionais como antes. Liderados por Túlio Maravilha, o alvinegro carioca chegava a sua segunda conquista em campeonatos brasileiros. Comandados por Paulo Autuori, o time ainda contava com Donizete, Sérgio Manoel, Gonçalves, Wilson Gottardo e Wágner, além do camisa 7, o principal ídolo da torcida naquela conquista.


Naquela conquista, o Botafogo tinha os seu uniformes produzidos pela Finta. Analisando as camisas principais, algumas mudanças podem ser notadas entre este modelo, com aquele usado em 1968. A camisa usada no bicampeonato apresentava as tradicionais listras verticais em preto e branco, mas no centro contava com a estampa do patrocinador master. Com uma gola polo, o escudo do Fogão vinha no lado esquerdo do peito, e no lado direito estava o logotipo do fornecedor. Depois de muitos anos, o Brasil voltava a ver a estrela solitária brilhar novamente.